Foram muitas as vezes em que Jesus obrigou seus ouvintes a fazer uma escolha: acreditar nele, seguir seu jeito de viver, ou rejeitá-lo. Como diz em outra ocasião, ninguém pode ter dois patrões ao mesmo tempo. Também nós temos de tomar posse de nossa decisão. Não podemos ficar deixando essa decisão para mais tarde: não sabemos se haverá um mais tarde, outra oportunidade de escolha.
Certamente esperavam que Jesus fizesse coisas extraordinárias para que cressem nele. No entanto, Jesus fez mais do que isso, porém, voltado para as pessoas com sua misericórdia: curou os doentes, libertou os oprimidos. Se nós hoje também esperamos manifestações grandiosas, Ele nos chama a prestar atenção nos pequenos gestos de amor, nas atitudes solidárias, no deixar-se interpelar pela necessidade do outro. O amor é o extraordinário que deve acontecer entre nós, e ele liberta, reintegra e salva todos e cada um de nós. (Lc 11, 15-26)