Jesus não nos anuncia uma teoria, que possamos admitir sem pôr em prática. Ensina-nos um jeito diferente de viver, que só pode ser acolhido de fato se começarmos a viver como nos propõe. Por isso, por detrás de cada palavra do Evangelho, está sempre o convite: converta-se, mude de vida. A conversão de vida é a grande graça que temos de, continuamente, pedir em nossas orações.
“Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!” O que fazer para não ouvirmos de Jesus estas palavras terríveis quando partirmos para o Pai e formos julgados? Muitos de nós cumprimos todas as obrigações rituais: vamos à Santa Missa todos os domingos, fazemos nossas novenas e rezamos aos nossos santos protetores frequentemente, achando que, por essa razão, somos ótimos católicos. Contudo, é um engano, porque isso nos leva a um comodismo religioso, e acabamos não saindo de nosso egoísmo para salvar as nossas próprias almas. Esquecemo-nos de que somos luz e que a luz não é para ser oculta debaixo da mesa, mas para iluminar a todos. Tenhamos coragem de assumir um verdadeiro compromisso na Comunidade e saíamos de uma religião passiva. (Mt 7, 21-29)