A coerência de vida e de fé exige vigilância. Ela nos faz estar atentos a nós mesmos e aos fatos e acontecimentos que nos cercam. O cristão espera o Senhor, pois sabe que Ele se mostra nas coisas da vida, e descobre sua presença amorosa. Se não aprendermos a olhar as estrelas e as nuvens no céu, certamente não saberemos reconhecer a presença amorosa de Deus em nós, pois o amor está a cintilar sem cessar entre nós.
Após Jesus ter denunciado a hipocrisia dos chefes religiosos, que, infelizmente, fingiam-se piedosos e temente a Deus, mas, na vida íntima, não eram assim, nosso Mestre conclui: “Vigiai, pois, porque não sabeis a hora em que virá o Senhor”. Nosso Senhor, cheio de misericórdia, apresenta-nos agora o lado positivo: vigiar! E como se vigia? Amando os irmãos. O maior amor que podemos dar aos outros no trato diário, é priorizá-los. As pessoas que Deus manda a cada dia ao nosso encontro, não são “postes”; são de carne e osso, como nós e, portanto, merecem nossa atenção, assim como nós gostamos que os outros nos deem. Vigiemos: é Jesus quem passa! (Mt 24, 42-51)
“Monge”