Não queriam acreditar que Ele fosse Deus, o Filho de Deus, aquele que é por si mesmo, e do qual todos nós dependemos para nossa salvação. Quem ergue seu olhar para Cristo e o contempla, pode conhecê-lo verdadeiramente. Cristo nos atrai para nos redimir por sua cruz. Coloca diante de toda humanidade a verdade do Evangelho.
Nosso Senhor, durante toda a vida, procurou converter as autoridades judaicas. Mas como eles achavam que o Messias teria que ser um rei terreno, deste mundo, em sua maioria fechavam seu coração à mensagem de Jesus. Nosso Mestre falou-lhes, então: “Vós sois cá debaixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo”. Nós também, para seguirmos os passos de Jesus, devemos ser do outro mundo, e não deste. Ser deste mundo é ser violento; ter como ideal da vida o dinheiro; julgar as pessoas; fechar o coração, principalmente, aos pobres; entregar-se desenfreadamente aos prazeres, ao sexo, ao culto do corpo etc.; ao passo que ser do mundo de Jesus é, antes de tudo, amar as pessoas que nos são próximas; perdoar; ter sensibilidade para com aqueles que passam necessidades. (Jo 8, 21-30)
“Monge”