Jesus conta a história de um homem que distribuiu seus bens (talentos) entre seus empregados. Um talento correspondia a 34 quilos de ouro. Portanto, mesmo quem recebeu um, não recebeu pouco! Apesar de diferentes (cinco, dois e um), cada qual recebeu igual, pois recebeu “de acordo com sua capacidade”. Os dois primeiros foram a luta. Trabalharam e fizeram crescer seus talentos. O que recebeu um ficou com medo de arriscar e enterrou o seu dinheiro. Os dois primeiros, apesar de receberem quantias diferentes, receberam o mesmo elogio do patrão. A recompensa é igual para todos os que se lançam na vida com coragem e fazem crescer os bens que receberam de Deus. Mas o terceiro teve medo. Aqui está sua própria condenação. Não arriscou. Nem ganhou nem perdeu nada. Devolveu aquilo que recebeu. Levou uma vida medíocre. Ele imaginava Deus como um juiz severo, diante do qual o ser humano sente medo e se esconde na observância da Lei. Jesus critica e condena essa atitude porque ela é fruto de uma falsa imagem de Deus. Essa falsa imagem de Deus isola o ser humano, mata a comunidade, acaba com a alegria e empobrece a vida. (Mt 25, 14-30)
