Mais uma vez fizeram a mesma pergunta a Jesus: “Qual é o maior dos mandamentos de Deus?” Jesus responde com autoridade: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: amarás teu próximo como a ti mesmo”. Toda a nossa doutrina se resume em amar a Deus e ao próximo. Este é o caminho ensinado por Jesus e que nos deve servir como guia, alcançando o mesmo ideal do amor, no sacrifício da cruz.
O mais importante de tudo é amar a Deus e amar o próximo. Deus não se contenta em dar-nos o mandamento do amor: Ele nos dá a possibilidade de amar de um jeito que não nos seria possível como simples criaturas. Faz-nos participar de sua vida divina, participantes de seu próprio jeito de amar. Esse amor novo, leva-nos a amar a Deus como Ele quer ser amado, e ao próximo como a nós mesmos. Isso faz toda diferença em nossa vida. Amando a Deus, viveremos em paz e na confiança, procurando sempre fazer o que lhe agrada. Amando o próximo, viveremos na alegria e na unidade. Nisso estará nossa felicidade agora e na eternidade.
Jesus enfrenta novamente as provocações dos fariseus. Os fariseus são legalistas, fiéis conservantes da letra da Lei de Deus. Eles procuram saber de Jesus, qual é o maior mandamento da Lei. Jesus lhes diz que o espírito que sustenta toda a Lei é o amor. Esse amor deve ser vivido e praticado em um único ato de amar. Ou seja, devemos, ao mesmo tempo e com a mesma intensidade, amar a Deus e amar o próximo. Mostramos que amamos a Deus de verdade, na mesma medida em que acolhemos, defendemos, valorizamos a vida de quem está próximo de nós. Mostramos nossa fidelidade ao projeto de Deus, construindo relações solidárias com nossos irmãos e irmãs. (Mt 22, 34-40)
Jesus fez questão de juntar os dois mandamentos para nos mostrar que estão interligados, “porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê”. (1Jo, 4,20)