Imagino que também os discípulos estavam orando com Jesus, ou melhor, aprendendo com Ele a orar. Aliás, o mais importante que Jesus ensinava era como deviam relacionar -se com o Pai, como deviam estar atentos a sua palavra, como deviam confiar em sua bondade. Pois isso é oração: estar com o Pai, amá-lo, ouvi-lo, alegrar-se com Ele, louvá-lo e pedir-lhe o quanto precisamos.
Toda vez que meditamos sobre esse trecho do Evangelho, naturalmente endereçamos a nós mesmos a pergunta de Jesus: “E vós, quem julgais que eu sou?” Aqui a resposta de São Pedro foi: “O Cristo de Deus”. Mas em Mateus lê-se: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Cristo morreu por nós na cruz, mas ressuscitou. Portanto, está vivo! Nossa relação com Ele não deve ser de mera crença ou de alguém que passou por uma ressurreição apenas espiritual; não deve ser ocasional, ou somente quando celebramos a Santa Missa, mas constante, em todas as horas. Cristo está vivo! Falemos com Ele, agradeçamos-lhe, peçamos-lhe desculpas e, diante da criação, deslumbremo-nos, deixando nosso coração se encher de alegria, e pensemos: “Se a criação é tão bela, quanto mais maravilhoso deve ser o seu autor!” Façamos de Jesus nosso companheiro de jornada e aceitemos que Ele nos acompanhe, sempre, sempre, sempre! (Lc 9, 1-11)