Essa palavra é dura, mas não há dúvida que Jesus tem razão. Não podemos ser ingênuos, impertinentes e apressados em nosso apostolado. Isso até para não prejudicar os que queremos ajudar. Precisamos escolher o momento, preparar o terreno, adaptar a linguagem e proceder gradualmente para que os poucos sejam conquistados pelo amor e pela verdade.
Todos nós, quando nascemos, recebemos de Deus todos os dons necessários para sermos felizes. São as coisas santas que nós temos de colocar a render, afim de apresentá-las ao Senhor da messe no dia do juízo final. Quando nos omitimos e não usamos nossos dons, ao invés de trazer-nos salvação, eles nos trazem maldições. Mas como fazer com que essas “pérolas” se multipliquem e não sejam lançadas aos porcos? Nosso Salvador nos aponta caminhos. Um deles é: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei vós a eles”. Nós nesta caminhada para o Pai, não precisamos da ajuda de nossos irmãos para enriquecermos espiritualmente e crescermos como seres humanos, chamados à Vida Eterna? Então, façamos o bem aos nossos semelhantes. Saiamos de nosso egoísmo, que nos leva a pensarmos somente em nós mesmos e a esquecermo-nos dos outros. A felicidade consiste em fazermos os outros felizes! O caminho é termos sensibilidade para com quem está sofrendo e servimo-lo sem esperarmos recompensa. (Mt 7, 6.12-14)