Para que no Oriente Próximo, no qual diversas tradições religiosas compartilham o mesmo espaço de vida, nasça um espírito de diálogo, de encontro e de reconciliação.
Explicando:
Coisa feia, briga entre irmãos e irmãs! Os soldados romanos, encarregados de crucificar Nosso Senhor, não quiseram rasgar seu manto sagrado e nós dilaceramos sua Igreja com divisões! Coisa triste! Por isso temos que fazer todo um esforço pela amizade e unidade entre todos os fiéis cristãos. Se pensarmos no Ecumenismo duradouro, estabelecendo novo clima entre os que se chamam católicos, protestantes, evangélicos, também temos de nos empenhar, para o diálogo com as diversas tradições religiosas dos nossos vizinhos do Oriente Próximo, que, em geral, são ditos “ortodoxos”. Eles têm a Jesus como o Cristo Senhor, por nós crucificado e, para nós ressuscitado; creem na Trindade; ministram os mesmos Sacramentos, comungando o mesmíssimo Corpo e Sangue de Cristo; veneram santos e santas e suas imagens, os ícones; têm um especial carinho por Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, e recorrem a sua intercessão piedosa. Tanto nos une, tão pouco nos separa! Mas sabemos que famílias se dividem por tão pouca coisa: Mamãe queria me dar esse anel, mas você ficou com ele! Acusações amargas, pouco generosas! Coisa bonita é deixar para lá, abraçar a irmã, o irmão e unir a família! Pensemos na maravilha que será estarmos unidos, “do nascer ao pôr do sol”, falando a língua universal da caridade! Compartilhando a fé e a esperança, dons do Espírito Santo! Que sejamos um, graças a Deus! Rezemos como Jesus: “Que sejam um, como nós somos um! Eu neles e Tu em Mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça que Tu me enviaste e que os amaste como Tu me amaste!” (Jo 17, 22-23)