“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”. (Gl 6. 7-8)
A corrupção está sempre em pauta nos meios de comunicação e nas conversas entre as pessoas. Há até aqueles que chegam a dizer que existem corruptos culpados e corruptos inocentes, ou generalizam afirmando que não há político, por exemplo, que seja honesto.
Como vemos no texto acima, a corrupção e a injustiça não são práticas recentes, bem como a nossa indignação diante de Deus devido a esse contexto em que a maldade impera. O salmista no Salmo 72 descreve o comportamento dos ímpios e se sente até mesmo que sua própria busca em ser honesto parece ser inútil. Isso faz lembrar o que Rui Barbosa disse em 1914: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!”
Mesmo assim, não podemos desanimar. Parece que Deus não vê o que está acontecendo, mas a verdade é que o sucesso das pessoas más e corruptas é enganoso: se não se arrependerem, seu fim será a destruição.
O avanço da maldade a cada dia não deve ser usado como desculpa para justificar nossos erros. Mesmo que a impunidade e a injustiça predominem, o cristão não pode concordar com o que desagrada a Deus. Que o mau exemplo da maioria das pessoas não leve nós a praticar o mal também ou aceitá-lo como “normal”. A vida cristã exige sacrifício: não ceder às tentações da maldade. Diante de tantas notícias sobre a corrupção, a postura do cristão deve ser a de buscar no Senhor a força para não se deixar contaminar e também rezar para que a justiça divina seja aplicada. Com a ajuda de Deus, podemos viver num mundo corrupto sem nos contaminar com ele.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!