“Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal”. (Mateus 5, 21)
O preceito “não matarás” não se refere somente à morte física. Existe formas mais sutis de matar: a tensão do enfrentamento, o insulto, o desemprego…
A antítese é completada com um exemplo: trata-se de um convite à reconciliação constante dentro da comunidade. Jesus não perde ocasião para exortar sobre a necessidade da urgência do perdão mútuo e da reconciliação.
É preciso decidir-se pela fé e pela conversão. O perdão fraterno não pode ser adiado. Converter-se é seguir a Jesus no amor que ele tem pelos outros.
Não é suficiente apenas não ofender seriamente ou não ferir alguém; precisamos amar o próximo como a nós mesmos. Adorar a Deus, em si mesmo, não pode tomar o lugar da caridade, pois, nesse caso, a adoração seria vazia.
Uma das novidades da lei de Cristo é condicionar o valor da religião às exigências da fraternidade.