Agora Jesus se dirige aos seus discípulos e ao povo em geral chamando-os todos de “meus amigos”. Os seguidores e amigos de Jesus não devem ter medo; a primeira arma com que podem contar é a liberdade interior que o próprio Deus dá através do Espírito Santo. Assim, os amigos de Jesus devem pregar com sinceridade e transparência a mensagem que deve chegar a todos e a todo o mundo. É o que acontecia naquele tempo e o que deve acontecer também em nossos dias: que sejamos pregadores destemidos da Boa-nova do Evangelho. (Lc 12, 1-7)
Autor -Reinaldo
Jesus denuncia o apego às leis de purificação externas, como uma maneira de encobrir a podridão interior. Com a interpretação que faziam da Escritura e com o desprezo a Jesus, afastavam e impediam as pessoas de chegar ao Deus vivo e verdadeiro. Ó Jesus, Nosso Senhor, pões em risco tua vida, ao censurares as atitudes malévolas dos dirigentes do povo. E o fazes com toda franqueza e sem medo. Por não aceitarem tuas mensagens e correções, tramam como acabar com a tua vida. Salva-nos, Senhor, de gente impiedosa e traiçoeira. (Lc 11, 47-54)
Jesus havia feito um primeiro envio dos doze, com o qual ficava simbolizado o povo de Israel composto por doze tribos. Agora designa outros setenta e dois para enviá-los também a pregar o reinado de Deus. Mesmo sem poder fazer os milagres, que naquele tempo chamavam a atenção, temos que continuar a missão que Jesus confia a todos nós. Temos que estar convivendo com as pessoas e vivendo de tal modo que percebam que a salvação chegou para todos. (Lc 10, 1-9)
Jesus condena uma religiosidade baseada em práticas externas como forma de encobrir uma vida interior nem sempre exemplar: “Vós, fariseus, limpai o que está por fora do vaso e do prato, mas o vosso interior está cheio de roubo e maldades. Insensatos!” Deus condena e repudia a falsidade, a hipocrisia e não admite uma vida que não bate com os princípios éticos e morais. O que nos torna puro diante de Deus é amor a Ele e ao próximo. (Lc 11, 37-41)
A pregação de Jesus mexe com a vida de todos porque Ele sempre fala de conversão. A pessoa mesmo com suas fraquezas, é capaz de dar a volta por cima, quando se apresenta um objetivo que atrai e convence. Jesus sabe disso e fala ao coração do homem procurando conquistá-lo. Mas cuidado: a não aceitação da mensagem de Jesus provoca o crescimento da vaidade, do ateísmo, do pecado e da morte espiritual. (Lc 11, 29-32)
Todos somos convidados a fazer parte do “banquete celeste”, da vida eterna. A parábola contada por Jesus mostra algo surpreendente: alguns convidados se negam a participar do banquete. Assim, o pai do noivo convida todos que estão à beira do caminho, pessoas comuns, pobres, pecadores… Jesus ensina que não há nenhuma restrição para a festa: todos somos convidados a viver para sempre na pátria celeste. Vamos aceitar o convite? (Mt 22, 1-10)
Uma mulher levantou a voz no meio do povo e disse a Jesus: “Bem aventurado o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”. Maria é feliz não só pela maternidade física, como também, sobretudo, por encarnar a crente fiel, a primeira a acolher a Palavra de Deus e transformá-la em vida. Maria é nossa inspiração na acolhida e na vivência da Palavra. (Lc 11, 27-28)