Autor -Reinaldo

Fazemos hoje memória de nossos irmãos que já partiram para a casa do Pai. É dia de saudosa memória e de celebração da esperança. Não é dia de tristeza, mas de agradecer pela possibilidade de ter compartilhado com os entes queridos a existência e pela herança de coisas boas que eles nos deixaram. É dia também de refletir sobre o sentido da vida, sua fragilidade, o tempo de nossa passagem por esse mundo e a missão que nos cabe realizar. A morte é a certeza mais cristalina da nossa vida. Nesse momento será decidida a nossa...

O Senhor nos concede a graça da salvação. Ele nos salvou mas espera que vivamos como salvos, para isso é necessário vivermos com intensidade o que Cristo nos ensinou para podermos passar pela porta estreita. Divino Mestre, com clareza nos avisas que não basta ter certa familiaridade contigo para ter a salvação garantida. O Reino de Deus, se prolonga para além desta vida, é o ambiente aconchegante que reúne os que praticam a justiça e a misericórdia. Esse é o passaporte para a salvação. (Lc 13, 22-30)

Com essas duas parábolas Lucas ilustra a maneira como Jesus vai vivendo a experiência de Deus como Pai e a forma como essa experiência deve ir se enraizando na consciência do cristão e da sociedade. Jesus leva a atenção dos seus ouvintes para coisas mínimas e insignificantes como a semente de mostarda ou o fermento para ensinar que, apesar de serem coisas pequenas, escondem dentro de si outras realidades muito grandes e importantes. (Lc 13, 18-21)

Jesus cura uma mulher que andava torta e não podia erguer-se. Era sábado e alguém não gostou. A paralisia impede a pessoa de louvar devidamente a Deus. O ensinamento de Jesus e os milagres que realiza são uma forma de “resgatar” as pessoas e colocá-las novamente em comunhão com Deus. Ó Jesus libertador, livras da enfermidade a mulher encurvada, símbolo do povo oprimido. O chefe da sinagoga fica indignado porque fazes cura no dia de sábado. Explicas que libertar os oprimidos é ato agradável a Deus. O povo simples e...

Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! E dos meus perseguidores serei salvo! Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo! E louvado seja Deus, meu Salvador!

“Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”. Ao colocar esses dois mandamentos como eixo de toda Escritura, Jesus coloca em primeiro lugar a atitude filial em relação a Deus e a solidariedade com o próximo como os fundamentos de toda vida religiosa. Ó Jesus, Mestre da paciência, embora a pergunta venha com certa doze de provocação, tu esclareces e defines quais são os principais mandamentos da Lei. Dá-nos, Senhor, a força para praticá-los. (Mt 22, 34-40)

Sempre que Jesus tem uma decisão importante pela frente, procura se retirar e passa longos tempos em oração. É o que acontece com o texto do Evangelho de hoje. Jesus sai da multidão, sobe à montanha, lugar do encontro com Deus, e passa a noite em oração, como forma de preparar a escolha dos Doze Apóstolos. Para aqueles doze ele tinha uma tarefa especial, mas tem uma tarefa também para todos nós que fomos por ele amados, escolhidos e chamados. Quer que sejamos seus enviados, sua presença para a salvação do mundo. Será que...