Autor -Reinaldo

O cego Bartimeu, ao saber que era Jesus que por ali passava, pediu misericórdia, pediu ao Senhor que lhe estendesse a mão. E foi o que aconteceu: o Senhor lhe devolveu a visão. Coloco-me hoje também em teu caminho para suplicar. “Jesus Filho de Davi, tem Piedade de mim”. Senhor, volve para mim o teu olhar e vê como o meu corpo, a minha mente e a minha alma necessitam urgentemente de cura. Impõe sobre mim tuas mãos milagrosas e realiza esta cura profunda e total que tanto espero para poder servir-te muito mais e melhor...

No tempo de Jesus, pensava-se que tragédias aconteciam com pessoas como consequência de algum pecado cometido. O pecado, os apetites desenfreados, a cobiça e, em definitivo, o respeito, são atitudes que nos julgam e condenam e podem produzir um desfecho pior do que se nos caísse em cima um prédio. O crente tem de viver, segundo o critério de Jesus, em atitude constante de produção de bons frutos. Aprendamos a viver assim, meditando o Evangelho. Amém! Vem Senhor Jesus! (Lc 13, 1-9)

Um dos primeiros sinais da presença e da manifestação do divino na história da humanidade é a própria natureza. O tempo do relógio se chama chronos e o tempo como possibilidade de discernimento e de tomada de decisão se chama kairós. A queixa de Jesus é de que os conterrâneos do seu tempo sabem distinguir as manifestações do momento e das estações, o tempo normal, mas não sabem distinguir o tempo da história. Mesmo diante do acontecimento que é Jesus, não conseguem distinguir nele o anunciador do Reino. A oportunidade de...

Vida, dinamismo e transformação pessoal e social são valores que certamente estavam no pensamento de Jesus, quando ele disse que veio “lançar fogo sobre a terra”. Na linguagem dos profetas, fogo é sinal de julgamento definitivo de Deus. Divino Mestre, fogo, batismo e divisão são elementos que purificam o mundo do pecado e separam o bem do mal. Dá-nos Jesus, discernimento para seguirmos tua luz como porto seguro de nossa vida. Amém! Vem Senhor Jesus! (Lc 12, 49-53)

Cristo continua a nos ensinar a prestar atenção em nossa responsabilidade cristã. Sim, somos responsáveis pela coisas de Deus, pois dele recebemos tudo: seu amor, sua misericórdia, o céu, a terra e a vida. O Evangelho nos educa e dele recebemos todas informações de que precisamos para viver uma vida em santidade. Ó Jesus, aos líderes das comunidades cristãs diriges um sério alerta: “A quem muito foi confiado, muito mais será exigido”. Dá-lhes a sabedoria e fortaleza para zelarem sempre pelo rebanho do Senhor...

A espera pela vinda do Senhor era assunto recorrente na comunidade cristã do primeiro século. Esperava-se que Jesus voltasse logo e instaurasse o seu reinado. Daí a importância da vigilância e de estar sempre preparados. O apelo serve para os cristãos de todos os tempos. O tratamento a quem é vigilante é muito especial: o “patrão” age como um serviçal, um servidor. Felicidade é vigiar e estar sempre pronto. Hoje a vigilância, a atenção e a prontidão são termos aplicados à vida espiritual, pois a vinda do Senhor...

A partilha da herança muitas vezes chegava aos mestres da Lei como problema a ser resolvido. Jesus se recusa a agir como juiz nesse caso. Ele está demasiadamente ocupado com o anúncio do Reino. O costume era que o filho mais velho recebesse duas vezes mais que os demais herdeiros. Jesus prefere proferir um ensinamento relacionado à ganância, desejo insaciável de ter mais. Esse desejo é uma espécie de idolatria, pois os bens se transformam em falsos deuses. A parábola é um convite a pensar no perigo de colocar a confiança nos bens...