Em sua pregação, Jesus migra da sinagoga para o ambiente familiar. Boa parte das atividades de Jesus são realizadas em casas. Essa atuação de Jesus nas famílias, de alguma forma, teve continuidade na vida das primitivas comunidades cristãs, que utilizavam as casas para as celebrações; fator que contribuiu para que a família fosse considerada teologicamente como Igreja doméstica. Ó Senhor, nosso Mestre, por tuas atitudes em benefício das multidões és considerado extravagante e tachado de “louco” por teus parentes...
Autor -Reinaldo
A montanha é sempre uma referência na Bíblia. Desde Moisés que sobe à montanha para receber as tábuas da Lei, e outros tantos eventos significativos acontecem na montanha: as bens-aventuranças, a transfiguração e a crucificação, para citar alguns. Ó Jesus, divino Mestre, no alto do monte escolhestes os doze homens afim de prepará-los para anunciar o teu Evangelho por toda a parte. Ele continua a chamar mais discípulos. Venha anunciar o Evangelho conosco! (Mc 3, 13-19)
Em uma sociedade onde se compreendia que a ação de Deus era direta na vida das pessoas, ter um defeito físico podia significar um castigo de Deus por algum pecado pessoal ou familiar que a pessoa tivesse cometido. O homem de mão atrofiada que Jesus curou, estava impossibilitado de agir e de fazer o bem, pois o bem se faz com as mãos. Nem sempre somos bem interpretados quando fazemos o bem. Nossa ação pode despertar sentimentos que incomodam aqueles que não pensam da mesma forma que nós. No entanto, o que importa não é o que os...
A lei permitia acalmar a fome cortando espigas ao passar por um campo plantado, menos em dia de sábado. O sábado era, e ainda é, especialmente importante para a cultura e a religião judaica. No entanto, Jesus e seus discípulos caminham ladeando campos de trigo. Em dia de sábado, até os passos eram limitados, quanto mais colher espigas. Segundo a Lei, violar o sábado era falta grave. Ó Senhor, nosso Mestre, compreendes com benevolência e defendes teus discípulos que ao sentir fome, recolhem espigas para comer. De ti queremos...
Vieram dizer a Jesus: porque os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam? No Antigo Testamento e no tempo de Jesus, o jejum era sinal de tristeza ou de arrependimento, ou ainda era feito para obter um favor de Deus. Jesus é claro: não adianta colocar algo novo sobre algo velho, como o remendo novo em roupa velha. É preciso abandonar, jogar fora a roupa velha de nossos apegos, pecados e egoísmos. Se não nos deixarmos guiar pela verdade de Cristo, nunca vamos nos transformar de verdade. ...
Hoje o Evangelho nos apresenta o primeiro apelo vocacional. João Batista aponta o “Cordeiro de Deus” a dois de seus seguidores, aos quais Jesus pergunta: “O que vocês estão procurando?” Ó Mestre, ensina-nos a ser coerentes como João Batista, que não se apega a seus discípulos, mas indica-lhes o único caminho a seguir, que és tu mesmo. Acolhe também a nós entre teus seguidores. (Jo 1, 35-42)
Os arrecadadores de impostos ou publicanos eram considerados pecadores e impuros. Com o chamado de Levi, Jesus rompe as barreiras e faz realidade a Palavra do Evangelho. Os judeus piedosos não se misturavam com essas pessoas de má fama, como cobradores e pecadores. Jesus se aproxima das classes malvistas para resgatar os pecadores, pois são eles que mais precisam do médico da alma. (Mc 2, 13-17)