Nesses dias que precedem a Semana Santa, acompanhamos e o conflito de Jesus com as lideranças religiosas de seu tempo. Um detalhe interessante é que essas discussões acontecem durante as festas e no templo. Jesus denuncia o sistema religioso que quer eliminar o Filho de Deus. Proclamando-se Filho de Deus, Jesus assina a sua sentença de morte, mas ao mesmo tempo, revela a máxima cegueira humana. Quem faz a experiência de se encontrar e seguir Jesus, compromete-se com ele e com seu projeto de vida e pratica as mesmas obras por ele...
Autor -Reinaldo
O Evangelho nos previne do drama humano, que significa estar seguro de uma aparente verdade, quando, na realidade, se está no erro. Os inimigos de Jesus acusam-no de estar possesso de um demônio. Jesus reafirma sua condição de Filho de Deus, que conhece o Pai e segue suas palavras. Perdoai-nos Senhor por tantas vezes termos preferido seguir nossas ideias e inclinações. Mudai nosso coração, aumentai nosso amor por vós, arrastai-nos convosco pelo caminho da verdade, da esperança e da vossa paz. Amém! Vem Senhor Jesus! (Jo 8, 51-59) ...
Jesus discute com seus opositores, a quem o evangelista chama de “judeus”. Aos que acreditam, Jesus convida a permanecem fiéis ao seu ensinamento. A fidelidade tem como recompensa a posse da verdade e, como consequência, a liberdade. A recusa ao projeto de Jesus leva ao pecado. Com Jesus escolhemos esse caminho de liberdade que, porém, não nos livra das lutas. Com sua ajuda, apesar da nossa fragilidade, podemos continuar no seu caminho. Basta orar sempre. Amém! Vem Senhor Jesus! (Jo 8, 31-42) ...
As palavras de Jesus se tornam estranhas e incompreensíveis para seus opositores. Ele fala da sua futura partida e é mal interpretado. Não acreditam, pois são incapazes de reconhecer que quem lhes fala é o Filho, o enviado de Deus. Assim, não conseguem perceber a missão de Jesus. A pregação da verdade incomoda; por isso os líderes decidem eliminá-lo. Diante de tal dureza de coração, Jesus avisa: eles é que vão morrer em seus pecados. Só Jesus pode salvar o mundo dos pecados. Amém! Vem Senhor Jesus! (Jo 8, 21-30) ...
A cena do Evangelho revela a prática do amor misericordioso de Jesus. Uma mulher surpreendida em adultério devia ser apedrejada. Jesus desafia os presentes a atirarem a primeira pedra. Esmagar a mulher em nome da Lei, quando o parceiro dela de adultério sairia ileso e até anônimo, foi demais para o Mestre. Ele revida a cilada, perdoando a mulher pedindo que ela não volte a pecar, deixando os adversários sem ação. Amém! Vem Senhor Jesus! (Jo 8, 1-11) “Monge” “O Mensageiro de Jesus”
O profeta e o Cristo eram quem o povo esperava, com base nas Escrituras. O debate se centra não nas atividades desenvolvidas por Jesus, mas na sua procedência. A ação de Jesus como profeta ungido enviado por Deus provoca reações. Para os líderes judaicos, o Messias esperado deveria se adequar às suas crenças, e não eles à realidade. O texto nos faz pensar nas vezes em que pretendemos que a realidade se adapte às nossas crenças, e não o contrário: a aceitação da realidade como ela é. Amém! Vem Senhor Jesus! (Jo 7, 40-53) ...
Naquele tempo, segundo João, Jesus fez cinco viagens a Jerusalém. As festas eram uma ocasião para os líderes conversarem sobre doutrina e debaterem algum assunto. Jesus aproveita para denunciar o falso espírito religioso. Justamente a festa dos Tabernáculos ou das Tendas era pela expectativa de um messias-rei de Israel. Jesus por sua origem humilde, é descartado pelas autoridades, além de quererem matá-lo. Há os que acreditam em Jesus, mas não no seu messianismo. Os líderes não vão além das aparências e, por isso, o rejeitam...