Ouçamos a sua voz: “A quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”. Recebemos gratuitamente de Deus o dom da vida, dos Sacramentos, da amizade, como também as qualidades da inteligência, vontade e liberdade, uma riqueza e fartura extraordinária de benefícios, que nos ajudam a crescer e agir como cristãos. Será que Deus está contente com a nossa resposta e atuação, ou estamos correndo o risco de sermos “rejeitados”, porque não fizemos bom uso destes dons...
Autor -Reinaldo
Jesus, em sua Palavra, em seu ensinamento, deixa-nos inquietos. Ele apresenta que o Reino de Deus não será algo fácil para ser vivido. Mostra que o Reino é como fogo lançado à terra, desejando queimar o homem velho com seus propósitos e aspirações terrenas, para se formar um novo homem, que abrace a missão e viva em busca de viver os tesouros do céu. Dessa forma, quem aderir ao projeto do Reino será causa de divisões, até mesmo dentro da família, pois esse projeto parece ir contra os desejos terrenos. Que possamos eliminar...
O Concílio Vaticano ll pediu aos cristãos que estivessem atentos aos sinais dos tempos. O que isso significa? Significa estar atentos aos fatos e acontecimentos da história, e ver neles os sinais de Deus, o que é e o que não é do agrado ou da vontade de Deus. É saber ler nos fatos e acontecimentos a mensagem que Deus nos envia. Ele nos fala ao coração. Estejamos atentos aos sinais de Deus em nossa vida e no mundo. Os fatos e acontecimentos que nos cercam devem ser interpretados à luz do Evangelho de Cristo. Assim como sabemos...
São felizes os que se abrem à verdade de Cristo e se deixam impulsionar pelo Espírito Santo. Somos cristãos e somos chamados a dar testemunho de Cristo. A fé em nosso Redentor ultrapassa o tempo e a história, e nos faz vencer nossos medos ou uma religião vivida timidamente, e nos faz ser comprometidos com a verdade de Cristo: “Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante de Deus”. Vivamos a fé com alegria, pois ela nos liberta e nos dá a paz. (Lc 12, 8-12)
Mais uma vez Jesus veste a roupa de um mestre e ensina: “Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção a muitos”. Será que isso bate com a realidade de nossa vida? O caminho do serviço, da renúncia, do desapego e da caridade permanece como um ideal abstrato ou consigo dar alguns passos, mesmo inseguros? (Mc 10, 35-45)
Em seu ministério pastoral, Jesus convida o homem a procurar tesouros para a vida eterna, bens que serão uma garantia na hora do nosso julgamento. Há sempre o perigo de darmos um passo errado, quando os bens materiais se apresentam com seu esplendor e valor terreno. O homem cai na tentação de possui-los, deixando Deus de lado. Sabemos, porém, que para vida eterna não levaremos nada conosco, a não ser os merecimentos e o fruto das virtudes praticadas. (Lc 12, 13-21)
Novamente acompanhamos Jesus, que apresenta os seus “ais” aos fariseus e doutores da Lei. São questionamentos sobre a fé que praticam, em que buscam o cumprimento de um rigorismo nas obrigações religiosas, deixando de lado o essencial, que é a vivência do amor e da fraternidade. São práticas religiosas meramente externas, que não produzem frutos no coração daqueles que a realizam. Desta forma, Jesus não quer abolir as obrigações religiosas, mas deseja que essas obrigações sirvam para ajudar a formar o...