Autor -Reinaldo

No dia 13 de outubro de 2016, fui internado em um hospital de Sorocaba para fazer uma prostatectomia radical, isto é, a retirada total de minha próstata, pois ela estava com câncer. Neste dia, logo pela manhã, corri para uma Igreja Católica onde recebi através do sacerdote, o Sacramento da Unção dos Enfermos e participei da Santa Missa, onde entrei em contato com Deus através da leitura da Sua Palavra e em comunhão com Jesus através da Eucaristia. Quando adoecemos ou envelhecemos, nossas forças diminuem, os sinais de dor se tornam...

“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”… As bem-aventuranças são o caminho que nos leva à santidade, que nos leva a viver em conformidade com os valores propostos pelo Evangelho. Quando vivemos as bem-aventuranças, tornamo-nos revelação do ser e do agir de Deus no mundo.  É interessante notar que tudo o que parece ser a busca humana, como riqueza, prestígio, destaque social, é apresentado hoje como sinal de fraqueza espiritual. (Lc 6, 17.20-26) Senhor, apesar de fraco e medroso...

O método que Deus usa em favor da humanidade nem sempre bate com as nossas aspirações e projetos. A presença da fraqueza, dos limites, as lágrimas da tristeza e insucesso mostram uma das páginas mais dramáticas do dia dia. Mas Deus não se regozija com o mal, não quer a tristeza de ninguém. Com sua sabedoria ilumina a mente humana, para que o medo não torne o coração insensível, incapaz de agradecer, e fechado diante diante de tantas graças recebidas. Pensemos e meditemos.

Interpretamos este Evangelho a partir do simbólico. O cego representa todos os que não querem “ver” o projeto de Jesus. A cura ainda imperfeita do cego, representa os discípulos que, embora vejam e vivam com Jesus, acabam não compreendendo e não entendendo sua Palavra. O cego curado totalmente introduz a passagem seguinte na qual Pedro e os discípulos reconhecem Jesus como o Messias. Assim como a cura do cego acontece por etapas, a fé também requer um processo gradual de amadurecimento e crescimento. (Mc 8, 22-26)

O pão é a via de comunhão entre os homens, como símbolo por excelência do trabalho humano, do sustento e da partilha. Isso é o que lhe dá a sua grandeza. A partilha do pão, especialmente com os mais pobres, é, além disso, um gesto sagrado e expressão de piedade e amor autêntico. A partir dessa realidade, conseguimos entender e compreender por que a celebração e a comunhão eucaristicas, dominicais ou diárias, mais do que serem parte de uma devoção privada, fomentam a fraternidade e o compromisso social. (Mc 8, 1-10)

“Efatá”, que quer dizer: “Abre-te”, deve ressoar profundamente em nós, para que tenhamos um coração aberto para acolher o que nos diz o Senhor, e proclamar sua grandeza com nossa vida. Se quiséssemos fazer uma pesquisa para catalogar os milagres operados por Jesus, notaríamos que a grande preferência foi para as pessoas doentes, como no caso do mudo e surdo, do Evangelho de hoje. Com a cura milagrosa iniciou para esse homem um capítulo novo na história da sua vida, e tornou-se um ótimo propagador da pessoa de...

Uma das condições para receber a resposta de Deus diante dos nossos pedidos é a humildade. Quem pede com fé e com humildade recebe. É o mesmo Jesus que afirma: “Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á”. O mesmo Jesus ensinou a rezar incessantemente, aceitando a vontade divina que sempre age para o nosso bem, como um pai providente, atento, aberto, sempre presente e dedicado.