Autor -Reinaldo

João Batista era tão extraordinário que Herodes pensava que ele fosse um milagre vivo. Mas não aceitava suas palavras, e queria matá-lo, porque tinha o coração preso a outros interesses e a outros amores. Acabou matando o profeta. Nós também, se temos o coração preso a decisões já tomadas e a outros amores, não podemos aceitar a Palavra de Deus que nos convida a romper os laços do mal. Senhor Jesus, teu profeta João deu provas de coragem diante da prepotência dos poderosos e permaneceu fiel à verdade, pela qual foi levado...

O texto se fecha no povoado de Nazaré, para onde Jesus se dirige a fim de pregar e anunciar a Boa-nova do Evangelho na sinagoga e se encontra com incompreensão e a rejeição. O que expôs em suas parábolas cumpre-se em seus conterrâneos: “Olhando, não veem e, escutando, não não ouvem nem compreendem”. Meu Deus, peço que eu possa manter meu foco naquilo que sempre me convocaste a fazer; que é espalhar a mensagem do Evangelho. Desejo que cada vez mais pessoas cheguem ao conhecimento de quem realmente és. Que eu nunca seja...

Quem é instruído no Reino de Deus é como o dono da casa, que conhece onde se encontra cada coisa e sabe oferecer a cada um o necessário, de acordo com sua necessidade. Senhor meu Deus, não posso agradecer devidamente vosso amor por mim. Tanto mais por ser privilegiado por vós de tantas maneiras. Foi com o carinho de sua mão paterna que me procurastes. Bendito sejais, pelo vosso poder e pelo vosso amor infinito, que me procura para me fazer filho vosso. (Mt 13, 47-53)

A parábola ajuda a pessoa a pensar e a fazer escolhas. Aqui estamos diante de um proprietário de terras com seus funcionários. Temos também a presença do inimigo que semeia joio no meio do trigo; ambos cressem juntos e o joio não é tirado para não desenraizar o trigo. Na colheita, primeiro se colhe o joio, para ser queimado, depois o trigo, para ser colocado no celeiro. A parábola pode ser vista como a descrição do Reino de Deus: sua atuação, a oposição que enfrenta e o destino final. O semeador é Jesus, a semente, sua...

Jesus se encontra em região pagã e deserta e, diante de si, uma multidão faminta. Indagados, os discípulos chegam a conclusão: impossível alimentar a todos. De uma criança vem a solução: cinco pães de cevada e dois peixes; total sete, símbolo de tudo o que aquele povo possuía. O pão descido do céu é força e sustento, é vida e esperança, pão mandado por Deus que alimenta o povo a caminho da liberdade. Quando nós participamos da Eucaristia, comungamos e recebemos o Pão da vida. (Jo 6, 1-15)

O texto do Evangelho hoje nos informa que muitos judeus foram a Betânia para consolar as irmãs, por causa da morte de Lázaro. Jesus também vai e é ele quem leva o verdadeiro consolo. Marta vai ao encontro dele, fazendo, assim, o caminho da fé. Marta era uma mulher admirável em sua fé e nos ensina que a confiança em Cristo, em sua ressureição, está em primeiro lugar. Jesus mostrou-lhe o seu poder, que resolve as coisas de um jeito que nem podemos imaginar. Ele devolveu a vida a Lázaro e assim o faz a todos que o buscam com...

Neste Evangelho, Jesus nos apresenta a “parábola do semeador”, sua acolhida na mente e no coração humano. A razão para a Palavra não ser acolhida: o coração entorpecido por não acreditar, por não conseguir reconhecer a presença do reinado de Deus em Jesus, o que é visto como obra do maligno. Olhando para humanidade temos que nos alegrar admirando as transformações causadas pelo Filho de Deus entre nós. É uma felicidade ver como, apesar de tudo, que a justiça e a verdade vão avançando. Não desanime! Desanimar...