A assunção de Maria, dogma da Igreja, foi proclamada pelo Papa Pio Xll em 1950: Maria, levada ao céu em corpo e alma, antecipa o que está reservado a todos que peregrinamos no caminho da fé. Na assunção, temos a dimensão da obra grandiosa de Deus, que se completa com a presença da humanidade junto de si, representada por Maria, pelo caminho da ressurreição. Maria vive na plenitude a comunhão com Deus, caminho que está reservado a todos nós que cremos. Amém! Vinde Senhor Jesus! (Lc 1, 39-56) “Monge” ...
Arquivo -agosto 2025
O papel das crianças em nossos dias contrasta com o seu valor no tempo de Jesus. Enquanto hoje as crianças são muitas vezes “as donas da casa”, nos tempos antigos elas não tinham o mesmo valor. O padrão da sociedade era o cidadão adulto, de preferência masculino, capaz de realizar tarefas, desenvolver raciocínios, cumprir e, se possível, interpretar as leis. Jesus não se casou nem teve filhos, dedicando toda sua vida e o seu amor para cuidar dos necessitados do povo e a tratar a todos como irmãos e irmãs, em nome de...
Na sociedade no tempo de Jesus, os homens mandavam: eram os proprietários da terra, dos bens materiais e até de suas esposas. Podiam despedi-las quando quisessem e sem nenhuma justificativa. Humilhadas, voltavam à casa dos pais. Muitas caíam na miséria. Preocupado, Jesus se volta para a dignidade delas. Se, no passado, os padrões de conduta oprimiam a dignidade e a liberdade das mulheres, espera-se que a crise atual sirva para a superação daquilo que não vem de Deus e reabilite a alegria do amor e da fidelidade, em grande benefício...
Preocupado com o limite da atitude fraterna, Pedro propõe perdoar sete vezes, considerado um número elevado. Jesus o corrige dizendo: “em lugar de sete, setenta vezes sete”, para dizer que é preciso perdoar sempre. Conclusão: quem perdoa de coração, assemelha-se a Deus, que perdoa sempre. A ambição endurece o coração, tanto de quem tem muito quanto de quem tem pouco; ambos se tornam insatisfeitos, por mais bens que tenham. Amém! Vinde Senhor Jesus! (Mt 18, 21-19,1) “Monge” “O Mensageiro...
A fraternidade e o perdão, pregados por Jesus, ajudam muitas pessoas e comunidades em momentos de crise. Perdoar não é fácil. A tentação é de partir para o revide. Jesus coloca toda a ênfase no bem da comunidade, e não nos caprichos e razões de quem quer que seja. É possível superar as desavenças sem cair na arbitrariedade e na agressão. Se o agressor se nega a reconhecer o erro cometido e se é causa permanente de discórdia, seja isolado. Todas as tentativas de trazer o infrator de volta para o convívio da comunidade são...
Os discípulos perguntaram a Jesus: Quem é o maior? A pergunta traduz a preocupação por prestígio e, ao mesmo tempo, revela um costume da sociedade da época: todos eram classificados pelo prestígio, pelos bens e pela piedade. A criança colocada por Jesus no centro da discussão quebra esse desejo de ocupar postos; no Reino, todos devem ser iguais, filhos de Deus, irmãos entre si, sem nenhuma classificação. A criança é o símbolo dos pequenos e simples, dos que não contam na sociedade, mas que vivem a fé sem muitas exigências...
O ambiente é do anúncio da paixão e da ressurreição. Os discípulos ficam entristecidos e decepcionados pois esperavam de Jesus outra coisa. Ele se apresenta como uma pessoa do povo, pois viveu em tudo a nossa vida. Ele não se apresenta como um ser superior, e sim como um homem totalmente a serviço da humanidade e imerso no amor de Deus. Ele se submete, inclusive, às exigências do seu tempo, como pagar impostos. Os publicanos se assustam com a liberdade de Jesus diante das exigências tributárias do império romano. Jesus não se...