Jesus se propõe a construir um “templo”, uma comunidade nova, na qual Pedro será uma “pedra” fundamental. O edifício ou comunidade é obra e pertença de Jesus, “minha igreja”; Pedro terá nela uma função mediadora central. O poder da morte, nada poderá contra a Igreja de Jesus. O próprio nome Pedro (petra) significa “rocha”, fundamento onde se assenta um edifício. Nessa construção, Pedro terá uma função muito importante. Como rocha, vai fazer parte da solidez do edifício que é a...
Arquivo -fevereiro 2024
Jesus responde aos que pedem sinais espetaculares para poderem acreditar nele e para verem a presença de Deus. A pessoa, os ensinamentos, os milagres e a sabedoria do próprio Jesus são os maiores sinais, e não são reconhecidos. Em Jesus se revela quem é maior que Jonas e maior que o próprio Salomão. Não precisamos de outro sinal para crer, a não ser ouvir a pregação de Jesus e converter o coração, como fizeram os habitantes Nínive diante da palavra de Jonas. (Lc 11, 29-32)
Todas as religiões têm sua oração especial, que define sua identidade e permanece gravada na memória coletiva de seus seguidores. Para os cristãos, é o Pai-Nosso, onde o perdão é o ponto central da oração. Ó Jesus, nosso querido Mestre, aos discípulos recomendaste rezar sem ficar repetindo palavras inutilmente, e lhes ensinaste o Pai-Nosso: ensina-nos a dizer o essencial na oração e a perdoar as faltas dos outros. (Mt 6, 7-15)
O Evangelho de hoje descreve o julgamento das nações sob o prisma do compromisso com o outro. O critério final de julgamento é a prática da caridade ou da solidariedade com os necessitados. Este ensinamento de Jesus dirige-se a todos cristãos que descuidaram de seu compromisso prático de caridade, para recordar-lhes que o destino de cada um se decide na atitude que tenham diante dos necessitados neste tempo que precede a sua vinda gloriosa. (Mt 25, 31-46)
Nessa passagem se dá o início de uma nova etapa do Evangelho. Com quatro verbos (completar-se, estar próximo, fazer penitência e crer, Jesus inicia seu plano missionário. João termina a sua atividade e dá passagem a de Jesus. O desejo do Senhor é que sejamos criaturas novas, abandonando o “homem velho” enraizado no egoísmo, na ganância, em tudo que vem nos fazer regredir no amor. Jesus é o modelo completo de ser humano, modelo, espelho, exemplo de como devemos viver e nos relacionar com o Pai. (Mc 1, 12-15)
A espiritualidade quaresmal comporta uma dimensão penitencial, de conversão e de mudança de vida. O Evangelho de hoje apresenta a conversão que leva ao seguimento. Deixar tudo, seguir o Mestre e viver a alegria de ter encontrado o tesouro do céu, é a melhor maneira de estar de posse da verdadeira felicidade. Nem todos conseguem compreender as preferências de Deus, pois seus critérios são diferentes dos nossos. Algumas pessoas pensam que agradam a Deus cumprindo uma série de preceitos e leis; outros se dedicam a viver a misericórdia...
Jesus procura suavemente, com imagens, abrir os olhos dos discípulos do Batista para a nova realidade. Ao mesmo tempo deixa entrever o desenlace trágico: “dias virão em que lhes será tirado o esposo. O jejum que agrada ao Senhor é ser solidário com quem precisa de ajuda, praticar a justiça, ter bom relacionamento, abrir as cadeias injustas, desatar as amarras, quebrar toda espécie de jugo, repartir o alimento com o faminto, dar abrigo ao sem-teto e vestir o sem-roupa. Esta forma de jejum é a que mais agrada ao Senhor. (Mt 9, 14-15)