Jesus é manso e humilde. Jamais usa de violência. Em vez de se autodefender, retira-se, porém a multidão o segue. Isso causa inveja, incomoda, desestabiliza os “senhores” da Lei. Sua proposta é outra, é a justiça do Reino. Quer conquistar pela força do amor. Eis sua fortaleza, que até permite parecer-se fraco. A multidão segue Jesus, que continua a fazer o bem. O servo de Deus cura os doentes, é bondoso e compassivo com os que erram. Jesus sofre com os que sofrem, faz-se presente na dor do povo, entende a miséria...
Arquivo -julho 2018
Jesus é divino e profundamente humano. Volta-se inteiramente a todos que estão cansados, fatigados na luta da vida. Há os que lutam e encontram sempre a miséria, e Jesus se põe ao lado deles. Há os sobrecarregados pela injustiça, pelas falcatruas políticas, que judiam e delapidam o povo. Triste realidade de nossos dias. Mas o Senhor é nossa esperança e continua presente junto de nós. Nele, a vitória é certa. Jesus pede-nos que nos aproximemos dele para que tenhamos descanso e sejamos aliviados de nossos fardos. Tomando o jugo...
“Quero a misericórdia e não o sacrifício”. Com estas palavras Jesus chama a atenção, quando o ser humano é colocado em segundo plano, atrás de uma lei farisaica, desumana e absurda. Quando devemos fazer uma obra de caridade, não devemos considerar se a pessoa beneficiada é um amigo, conhecido ou parente; pelo contrário, devemos agir animados pela fé e pela caridade, reconhecendo no próximo os sinais da presença de Jesus que sofre, chora, está com fome e sabe que podemos ajudá-lo. (Mt 12,1-8)
Jesus nunca prometeu o paraíso aqui na terra. Ele disse aos seus apóstolos: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos”. De fato, logo que Jesus subiu ao céu, sopraram sobre a Igreja Católica, os ventos contrários: perseguições, processos sumários, mortes violentas, incompreensões, calúnias de todo tipo. Mas os autores do mal não sabiam que o sangue dos mártires se tornaria semente de novas vidas cristãs. E a Igreja foi crescendo, e atraindo muitas pessoas que pediam a cada dia a graça do Batismo. O sacrifício dos...
Jesus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Isso é o que podemos acompanhar no Evangelho de hoje, em que Jesus chama os doze e dá poder, quer dizer, capacita os chamados para a missão. Assim, vemos que não podemos temer o chamado de Deus a nós, pois, se Ele chamou, Ele também irá capacitar cada um para missão que nos envia. Ao chamar, Deus não olha as diferenças, nem comportamentos, nem funções, mas a todos os chamados Ele dá as mesmas oportunidades. (Mt 10, 1-7)
Ficamos profundamente admirados diante do estilo de vida missionária dos primeiros Apóstolos e evangelizadores. Eles marcaram presença em vários lugares do mundo, sem levarem nada consigo, nem um documento assinado por Jesus, mas mas foram sempre assistidos pela Divina Providência. Deus não muda. Ele continua dando seu apoio a pessoas que vivem e labutam para que o Evangelho seja conhecido e apreciado por todas pessoas no mundo, sem excluir ninguém. E você faz parte desse projeto. Você se sente missionário (a)? (Mt 10, 7-15)
No Evangelho escrito por Mateus, dois cegos que estavam na saída de Jericó clamaram com todas as forças a Jesus que passava por ali: “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! ” Nesta hora, a multidão toda os repreendeu para que se calassem. No entanto, eles gritaram ainda mais. Jesus parou, chamou-os e os curou. O que teria acontecido se eles tivessem obedecido à multidão que os repreendia? Com certeza teriam perdido a extraordinária experiência que tiveram com Jesus. Será que não estamos deixando de viver...