Os fariseus e escribas zelavam pelo culto externo a Deus. Nesse sentido, multiplicavam as normas de limpeza ou de purificação, como chamavam, para poderem afirmar que eram cumpridores da Lei. Ora, Jesus, que veio ao mundo para aperfeiçoar a Lei, vai mais longe. Assim, ensina-nos que comer pão sem lavar as mãos é falta de higiene, mas é mais importante ter o coração limpo de desejos maus. A Igreja, nesses dois milênios, muito aprendeu sobre essas regras religiosas. Houve tempos de extrema, desnecessária e opressora rigidez. Hoje...
Autor -Reinaldo
O toque de Jesus cura. Muitas vezes, nos Evangelhos, vamos encontrar cenas como a de hoje; a multidão que encontra Jesus, onde quer que Ele esteja, e que deseja, ardentemente, aproximar-se dele para poder tocá-lo. Há algo de maravilhoso no toque de Jesus, é um toque que cura, acalma, abraça, acolhe. Essa força espiritual que vem das mãos do Filho de Deus, recorda-nos o quanto Deus quer o bem de seus filhos e filhas e como a fé tem capacidade de nos elevar em direção ao mundo das graças divinas. Como é bom quando estamos...
A liturgia de hoje recorda o clássico chamamento dos primeiros discípulos de Jesus à beira do lago da Galileia. Quantas vezes fomos interpelados a sermos também “pescadores de homens”? E o que dizer do convite de Jesus para sairmos das margens da vida, das seguranças que criamos e as quais nos apegamos e olharmos mais adiante e “avançar para águas mais profundas”? E, quanto mais vivemos a missão de “pescar homens e mulheres” para o Reino de Deus, mais mergulhamos nas profundidades de nosso ser e...
Comove-nos o cuidado de Jesus para com os apóstolos, convidando-os a descansar após terem voltado de uma estafante missão. Mas algumas pessoas descobriram o lugar que iriam repousar e logo uma grande multidão estava lá. E agora? Como Jesus iria reagir? Dizer à multidão que os apóstolos tinham o direito de repousar e que, por isso, fossem procurá-lo em outro momento? Não! A caridade está acima de tudo. “Jesus compadeceu-se daquela grande multidão, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas...
Nada se compara neste mundo à alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo e seus irmãos adotivos. Mas essa mesma honra exige que saibamos dizer “não” a tudo aquilo que nos pode levar a perder sua amizade. Quando, sobretudo, sentirmo-nos arrastados pela paixão e prestes a perder o amor de Cristo, a única solução é fugir. Herodes respeitava João Batista, mas a paixão não o deixou dizer “não”, e ele mandou matar o profeta! (Mc 6, 14-29) “Monge”
Nós também somos convidados por Jesus a pregar o Reino do Amor todos os dias: por nosso comportamento e nosso exemplo. Para começar, faremos uma oração, mas não nos vamos afastar dos irmãos, ao contrário, vamos ao seu encontro. Onde começaremos a pregação? Será em nossa casa. Em um ambiente em que, talvez, cada um cuida mais do seu aparelho celular do que dos outros, sejamos presença. Caridosamente, puxemos conversa, comecemos pelo “bom dia” e mostremos que desejamos, de fato, que seu dia seja bom. Ou ainda, que tal...
Cristo assumindo nossa condição humana, menos no pecado, revela-nos o segredo e a imensidão do amor de Deus por nós. Quando assumimos nossa fé dentro de nossa história, podemos progredir imensamente no amor que Cristo nos deu e nos ensinou. Temos ainda nossas fraquezas e quedas, mas em nosso interior jamais poderá faltar a disposição em amar e servir. Mesmo estando com Covid. Eis a medida que devemos sempre usar. (Mc 4, 21-25) “Monge”