A parábola dos vinhateiros homicidas, salienta os conflitos do tempo de Jesus e que continuam em nossos dias. As lideranças, assassinando os profetas, matavam a esperança do povo, eliminando aqueles que apoiavam a conquista de seus direitos. A parábola é dramática, violenta e trágica, porque tem o pior final possível, motivado pela ganância que a bela vinha despertou naqueles agricultores sem escrúpulo. Mas surpreendente, é notar que se trata de uma parábola, um recurso literário que faz pensar. Jesus tinha destinatários bem...
Arquivo -março 2025
O pobre Lázaro, atirado ao chão pela enfermidade e tendo como amigos somente os cães, nunca deixou de ser filho do Pai Abraão, porque seguramente manteve no coração a fé em Deus, mesmo nos maiores tormentos e provas. Esta parábola nos permite muitas leituras. No primeiro quadro temos a felicidade terrena, com seus prazeres e elegância, em contraste com a pobreza, a doença e o abandono. No segundo quadro, a situação final e eterna, felicidade para sempre ou desgraça sem saída. O contraste deixa claro que, se queremos ser felizes...
Solenidade de São José, da descendência de Davi. Com São José cumpre-se a profecia que diz: Da família e descendência de Davi nascerá o salvador da humanidade. A gravidez de Maria, fruto da ação do Espírito Santo, trouxe muito sofrimento. Imaginemos a situação de José que, num primeiro momento, pensa em infedilidade e adultério. José não pensa na denúncia ou aplicar a lei mas compreende e procura ser fiel à vontade e ao projeto de Deus. Desse ato de fidelidade nascem Jesus e a nova comunidade cristã. Amém! Vem Senhor Jesus! (Mt 1, 16.18-21.24)
As práticas religiosas, quando criadas, se revestem das mais puras intenções; porém, com o passar dos tempos, podem se tornar engessadas e já não expressar o sentimento religioso original. O Evangelho de hoje trata desse assunto. Tal situação pode acontecer em nossas comunidades e igrejas: somos investidos de um ministério para servir e, de repente, o poder sobe à cabeça e nos julgamos mais importantes que os outros. Não deixa de ser uma verdadeira tentação, enquanto a ordem de Jesus é clara: na comunidade cristã, todos são...
O Evangelho de hoje nos incentiva à prática da misericórdia. Os verbos indicam essa prática e a forma como ela deve ser exercida pelos verbos: não julgar, não condenar, perdoar e dar. A primeira vista podemos achar que se trata apenas uma questão de justiça e de retribuição. Mas talvez aja algo a mais: se somos compreensívos e não condenamos ninguém, se somos capazes de perdoar, se pensamos sempre o melhor dos outros, isso quer dizer que temos o amor no coração. Vivamos a caridade, esse jeito de amar gratuitamente que não vem...
A transfiguração quer dar forças aos discípulos que pensavam em um messianismo mundano. A montanha é lugar bíblico da manifestação de Deus, confirmada pelo resplendor do rosto e das vestes de Jesus. Moisés e Elias representam a lei e os profetas, confirmando que a Sagrada Escritura está em sintonia com a missão de Jesus. O ponto alto é a voz do Pai que proclama: Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o! Pois ele é o Messias Salvador. Amém! Vem Senhor Jesus! (Lc 9, 28-36)
Jesus faz uma correção à lei antiga, que ordenava o amor aos mais próximos, como familiares, amigos, parentes, mas deixava a possibilidade de odiar os inimigos e malvados. Assim era a interpretação da lei segundo algumas correntes da época. Senhor, vós nos amais gratuitamente, e quereis a felicidade de todos nós, apesar de todas as nossas ingratidões. Precisamos da vossa ajuda para aprender a amar a todos sem distinção, gratuitamente, simplesmente porque são filhos vossos e nossos irmãos. Afastai do nosso coração qualquer...